Notícias
Agosto 22, 2016
Fala como tivesse um revólver apontado
À cabeça, contraditória ao que pensa
As notícias cravam adagas, e esfaqueado
O espectador digere sua dor intensa.
E como um colibri que vai de flor em flor
Com milhões de asas seu voo sustenta
A gravidade da notícia tem a cor,
Que vai rapidamente do oito ao oitenta.
O sorriso do pivô, sai da roda da sorte
Mesmo que o mundo acabe amanhã há que sorrir
Um coração idoso, não há quem conforte
Um Judas a ser solto à gargalhada, a rir
Não importa se levou Jesus à sua Morte
Importa ter plateia exausta a assistir