Entregue ao tempo
Março 05, 2018
Que as novidades chegam sempre cedo,
como pão quente e manteiga derretida
que a humanidade não encontra uma saída
e a solução passa por ser pânico e medo
nos dias em que o sol nunca aparecia tarde
nem a primavera era opressiva trovoada
vivo numa angústia de alma avariada
como floresta portuguesa que sempre arde.
bela Lisboa, que és antiga e não és moça
para mim, tu és charmosa igual a um vinho
que nos cai pela goela e nos faz novos
que é feito do teu sol que em ti se roça
e nos coloca flores nos vasos do destino
sem importar-se com o destino dos povos