...
Setembro 06, 2005
Afinal não se é pioneiro
sofredor anónimo longe e, num canto,
Vê-se fugir todo o seu encanto
Mar Alto - barca sem timoneiro!
O vinho bebe-se, sem porém
Bebermos-lhe seu sabor frisante,
Ficando lívido e distante,
Vendo o Real do monte além.
Mas não brilha mais no escuro,
ínfimo átomo, particula de luz,
Clarão aberto por detrás do muro,
Desconhecendo para onde nos conduz?
Só se crê vendo, e se anda
Em frente quando o medo impele,
Ao retrocesso, ao negro regresso
Infantil berço que sempre nos repele.
sofredor anónimo longe e, num canto,
Vê-se fugir todo o seu encanto
Mar Alto - barca sem timoneiro!
O vinho bebe-se, sem porém
Bebermos-lhe seu sabor frisante,
Ficando lívido e distante,
Vendo o Real do monte além.
Mas não brilha mais no escuro,
ínfimo átomo, particula de luz,
Clarão aberto por detrás do muro,
Desconhecendo para onde nos conduz?
Só se crê vendo, e se anda
Em frente quando o medo impele,
Ao retrocesso, ao negro regresso
Infantil berço que sempre nos repele.