IN EXTREMIS
Setembro 16, 2005
Subo gradualmente as escadas, Ó Mãe Natura
Observo o Humano feito, algoz do futuro,
E impotente fico nesta inércia que perdura,
Deixei de viver em tempos; agora, apenas duro.
Mas oiço atento os versos que cantas efervescente
Rasgo um sorriso curto como quando o sol se vê,
Retida gente nas trevas que desponta quando de repente
Contempla-se num gozo como uma bela frase se lê.
O extremo é intolerante e vejo nele vossos impulsos,
Ó mares, ó ventos... ó Terra que nos estremece.
Somos embalados pelos doces e brandos impulsos,
E abalados somos quando Neptuno se enfurece.
Observo o Humano feito, algoz do futuro,
E impotente fico nesta inércia que perdura,
Deixei de viver em tempos; agora, apenas duro.
Mas oiço atento os versos que cantas efervescente
Rasgo um sorriso curto como quando o sol se vê,
Retida gente nas trevas que desponta quando de repente
Contempla-se num gozo como uma bela frase se lê.
O extremo é intolerante e vejo nele vossos impulsos,
Ó mares, ó ventos... ó Terra que nos estremece.
Somos embalados pelos doces e brandos impulsos,
E abalados somos quando Neptuno se enfurece.