TESOURO
Setembro 29, 2005
Teu sorriso ingénuo e ternurento,
É o palrar tão brando de criança;
Faz na Alma ainda ter a esperança
Na busca efémera de puro rebento.
São raras as flores nascidas, só lembrança,
De encontrar quem, resistente ao vento
Infantilmente sorri sem ardil, intento,
Luzindo entre quem sorrir pesa e cansa.
Se luz perfume fosse, asperges então
Estes corredores de ébano cerrado;
Sem que santa sejas, tens-me curado,
Minúsculo ponto de luz na escuridão.
Humilde alma, que ris-te de ti,
Se graça houver, imploro-te: ri!
É o palrar tão brando de criança;
Faz na Alma ainda ter a esperança
Na busca efémera de puro rebento.
São raras as flores nascidas, só lembrança,
De encontrar quem, resistente ao vento
Infantilmente sorri sem ardil, intento,
Luzindo entre quem sorrir pesa e cansa.
Se luz perfume fosse, asperges então
Estes corredores de ébano cerrado;
Sem que santa sejas, tens-me curado,
Minúsculo ponto de luz na escuridão.
Humilde alma, que ris-te de ti,
Se graça houver, imploro-te: ri!