Ode à Mulher Fatal - Dedicado a uma concubina de fina flor
Setembro 30, 2005
Quando vires passar na rua,
Uma cabeleira loira, encaracolada,
Contempla a mulher fatal:
Eis a loira anafada.
Seu cabelo esvoaçante,
Ao vento de ar condicionado,
Que de "Amor" anda pedante,
Pelo seu príncipe anaf.... perdão:
Encantado.
Em súbitos soltos gemidos,
Como seus cabelos amarelos,
Ao telefone que aos atendidos,
Faz sonhar com seus marmelos.
Não é que tape os ouvidos,
Oh God!!! O God!!! Oh sim,
Dos lábios saem-lhe frases
Que todos ouvem os seus gemidos
E quando surge música latina?
É um primor a sua dança,
Que ahhh... soltou a sua crina,
Ao vento e abanou a pança.
Fingida pose de superior,
Que mais ninguém a eleva sem ser,
Ela própria que procura o Amor,
Por uma noite ao amanhecer.
E veio lá da Barcelona,
Terra das góticas catedrais,
Pos-se mais feia, a matrafona,
Pedindo amor pelos beirais.
Perfumando-se pela manhã,
Com o fresco matutino orvalho,
Trás no peito a ânsia que é vã,
P'ra com força levar com o ... trabalho.
E sem rancor velho ou novo,
sobre o seu soltar de crina,
Dedico as quadras ao meu povo,
Sobre a loira de cara bovina.
Uma cabeleira loira, encaracolada,
Contempla a mulher fatal:
Eis a loira anafada.
Seu cabelo esvoaçante,
Ao vento de ar condicionado,
Que de "Amor" anda pedante,
Pelo seu príncipe anaf.... perdão:
Encantado.
Em súbitos soltos gemidos,
Como seus cabelos amarelos,
Ao telefone que aos atendidos,
Faz sonhar com seus marmelos.
Não é que tape os ouvidos,
Oh God!!! O God!!! Oh sim,
Dos lábios saem-lhe frases
Que todos ouvem os seus gemidos
E quando surge música latina?
É um primor a sua dança,
Que ahhh... soltou a sua crina,
Ao vento e abanou a pança.
Fingida pose de superior,
Que mais ninguém a eleva sem ser,
Ela própria que procura o Amor,
Por uma noite ao amanhecer.
E veio lá da Barcelona,
Terra das góticas catedrais,
Pos-se mais feia, a matrafona,
Pedindo amor pelos beirais.
Perfumando-se pela manhã,
Com o fresco matutino orvalho,
Trás no peito a ânsia que é vã,
P'ra com força levar com o ... trabalho.
E sem rancor velho ou novo,
sobre o seu soltar de crina,
Dedico as quadras ao meu povo,
Sobre a loira de cara bovina.