Natura
Junho 27, 2006
Tão calma, quais águas puras de um lago,
Bela como a fecunda Primavera,
Sem que o Tempo obrasse ainda algum estrago,
Real distante de uma real quimera.
Olhos que serenam os agrestes ventos,
Mãos gentis macias, delicadas
Um rio em si transborda de sentimentos,
E o ser amável repele emboscadas.
Retém, minha memória! Retém a imagem,
De alguém que ao corpo alia alma tão bela,
Que o Ódio preste a ela vassalagem,
Curvando a fronte à Alegria nela.
Parei como se fosse soprada a aragem,
Um vento leve saído da boca dela.
Bela como a fecunda Primavera,
Sem que o Tempo obrasse ainda algum estrago,
Real distante de uma real quimera.
Olhos que serenam os agrestes ventos,
Mãos gentis macias, delicadas
Um rio em si transborda de sentimentos,
E o ser amável repele emboscadas.
Retém, minha memória! Retém a imagem,
De alguém que ao corpo alia alma tão bela,
Que o Ódio preste a ela vassalagem,
Curvando a fronte à Alegria nela.
Parei como se fosse soprada a aragem,
Um vento leve saído da boca dela.