Náufrago
Agosto 28, 2006
Se angústia não pode ser revelada,
Por ventos brandos, na chuva míuda,
quem, forasteiro ao frio, o salva e estuda,
Sem tocha ardente ou estrela bem amada?
Se ninguém pode esse ódio converter,
no amor hercúleo na voracidade,
De crer, então estou cego na verdade,
Vendo ao meu lado a minha flor crescer.
Limite que olhe pra outro horizonte,
Na acerba festa de outros tempos escuros,
Quem nunca pulou fora de altos muros?
Quem falsa história a tem, que nunca a conte.
Falar e ouvir seu eco sem resposta,
É partir sem esperar que dê à costa.
Por ventos brandos, na chuva míuda,
quem, forasteiro ao frio, o salva e estuda,
Sem tocha ardente ou estrela bem amada?
Se ninguém pode esse ódio converter,
no amor hercúleo na voracidade,
De crer, então estou cego na verdade,
Vendo ao meu lado a minha flor crescer.
Limite que olhe pra outro horizonte,
Na acerba festa de outros tempos escuros,
Quem nunca pulou fora de altos muros?
Quem falsa história a tem, que nunca a conte.
Falar e ouvir seu eco sem resposta,
É partir sem esperar que dê à costa.