Pérolas
Outubro 24, 2006
Esta angústia que chama o amargo pranto,
Sem cor, sem arte, não havendo assunto,
Cesso mortal, incansável meu canto.
Já os versos soam a versos de defunto...
Retido em sombras que meu ser trepando,
Qual escura noite engole a luz do dia,
Carpindo emoções, vou o ser livrando,
Invocando a Deusa da Poesia
Nesses olhos que encharcam mais os meus,
Tristeza trazem, fixam vagamente
Na imensidão do espaço. Olhando os teus
Vejo-os brilhar apaixonadamente.
Se fores ingente fonte, água brotando,
No espaço, estes meus versos, vou jorrando.
Sem cor, sem arte, não havendo assunto,
Cesso mortal, incansável meu canto.
Já os versos soam a versos de defunto...
Retido em sombras que meu ser trepando,
Qual escura noite engole a luz do dia,
Carpindo emoções, vou o ser livrando,
Invocando a Deusa da Poesia
Nesses olhos que encharcam mais os meus,
Tristeza trazem, fixam vagamente
Na imensidão do espaço. Olhando os teus
Vejo-os brilhar apaixonadamente.
Se fores ingente fonte, água brotando,
No espaço, estes meus versos, vou jorrando.