Meu ser
Janeiro 11, 2010
Eu nunca soube o que é ser-se feliz.
Em frente, amor, eu sei, seguir em frente
Andar, para o futuro, calmamente
Nenhum autor mo disse, nem mo diz.
Floresça o dia igual à flor de lis
No vale, não no escuro de uma igreja
Floresça como ordena e amor deseja
E que me impeça, assim, ser infeliz.
Magnânimo, tornou-se o tempo em bruto
Por conceder-me a mais que alguns uns dias
Que vivem a adivinhar noite e futuro,
Presente, veio tornar-se irresoluto
Colorido era o passado se sorrias
Sou ferida, quem sou, não me suturo.