Ataque de Pânico
Julho 24, 2009
O pânico feroz, voraz, violento,
Roubou-me a calma, e deu-me guerra dura,
Escorria água das mãos, da fonte impura
Gelou-me o sangue, dando alto tormento,
Na mente pôs-me caos; meu pensamento,
Tornou-se noite escura quando o dia,
Raiava igual o sol, mas perto ardia
Meu espírito inquieto como um vento.
Num pânico crescente, a tempestade
Escrevia-me um poema de ansiedade
Com tortuosas linhas da tormenta
À minha volta o mundo prosseguia,
Sem mim, sem pressa, enquanto decorria
Um medo de morrer que não se aguenta