Magro emprego
Novembro 15, 2006
É tempo de acordar e de me erguer,
Deter coragem hercúlea de lembrar,
Que deve o corpo ao Tempo submeter,
Nunca a virtude em vida em vão deixar.
É tempo de cansar-me andar cansado,
Erguer-me vago, mesmo adormecido
É tempo de esquecer no mal pensado,
Guardar visões do espaço conhecido.
Se é tempo de ser Tempo então respiro,
O ar que leve vem além do vento,
Bradando assim aos céus então prefiro,
Incauto andar, drenar o desalento.
Quem dá sossego ao meu desassossego
Ganhando o dia neste magro emprego?
Deter coragem hercúlea de lembrar,
Que deve o corpo ao Tempo submeter,
Nunca a virtude em vida em vão deixar.
É tempo de cansar-me andar cansado,
Erguer-me vago, mesmo adormecido
É tempo de esquecer no mal pensado,
Guardar visões do espaço conhecido.
Se é tempo de ser Tempo então respiro,
O ar que leve vem além do vento,
Bradando assim aos céus então prefiro,
Incauto andar, drenar o desalento.
Quem dá sossego ao meu desassossego
Ganhando o dia neste magro emprego?