Entre a Natureza
Abril 21, 2009
Quão doce é comungar co’a Natureza:
O respirar dos campos triunfantes,
Dos pinheiros espinhosos verdejantes
O livre deambular na incerteza,
O ar verde e puro entrando sem licença
A terra pela chuva humedecida,
A alma por esta calma a ser vencida
Que amplia e muda o céu da minha crença,
E as sombras mais espessas dos salgueiros,
Curvando ao rio a fronte humildemente,
Tudo me envolve e me enche de esperança
Poder estar um dia entre pinheiros,
deter folhagem no lugar da mente
Pois que ser gente sempre também cansa