A um falso...
Janeiro 26, 2009
Que hipócrita! Que crápula sem escrúpulo,
Mandíbula de cobra. Que cabrão
Usando a rude mão no másculo músculo
Com que se arrasta à sua solidão,
Que amarga a vida amarga a vida e gera,
Nas sementes, nas palavras, na postura
Que a vida doce a vida adoça, à espera
Tornar uma alma impura noutra pura.
Quem julga e se convence vencedor,
Sobre o vencido, é louco, presumido,
Não se julgando, nunca se vencendo
Quem nunca se julgou é perdedor
Nem se acha cá na Terra esclarecido
Em sua imagem suja se perdendo.