Guerra
Agosto 21, 2015
Ávido, o mundo está da ávida guerra
A Oriente, o Norte e o Sul seus punhos cerram
Afiadas garras um no outro ferram
Ignoram a liberdade, o povo, a terra.
Um ditador lunático se encerra
No seu covil, perdido e embriagado
De ver outro país ser subjugado
No lodo imundo, o louco mais se enterra.
Escavam-se trincheiras no diálogo,
Lá vai ridículo o corpo diplomático
Sorrindo no ar que cheira a insucesso
Enquanto um louco fica em seu monólogo,
Sentado fica o mundo, sorumbático
Vendendo a paz na praça a um alto preço