À tua espera...
Janeiro 21, 2014
À luz de ouro puro do sol a esmorecer
Fico à tua espera, à mesma hora, até que encontre
Neste mar profundo o chapinhar do teu sorriso,
Arco Íris da vida, honesto como o sal e o sol.
O relógio insensível nunca quebrara uma regra
Incansável, caminha às voltas da sua tarefa
E eu que não ando nem me sento, até que apareças...
Sonho a sede de te beijar no meio da escuridão.
Oiço passos. Não são os teus. Nos teus há vida
Tumulto de vozes. Não é a tua. A tua voz
Serena silencia o silvo das serpentes
E eis que a hora chega. Alívio! E começo o dia
Caiem-me das mãos as palavras, tudo é ar e pó
E tornas-te a revelação de um Cristo a um fiel