Um Milagre Chamado Filho
Junho 15, 2011
(Ao Eduardo, com Amor...)
Estrelas brilhantes, borboletas prateadas
Saiem-lhe do rosto, templo diamantino
Novo, por lapidar; olhos ávidos, absorventes
Como pedras preciosas polidas num céu de púrpura,
Cabelo angélico, seara ondulante
Cor do âmbar, linda boca melancólica
Corpo desarticulado, dócil marioneta
E há na sua figura um deus benévolo, generoso
Que me salva e guia, sem saber porquê
Na deslumbrante e luminosa imagem do seu rosto
Conheço-me, encontro-me, revejo-me
No seu sorriso primaveril e açucarado
Salvando-me, na pureza ingénua dos lírios
Como se um anjo real e puro
Me salvasse e reconhecesse…