Iluminações
Dezembro 05, 2006
Pesa a angústia, pesa este torpor,
Pesa o escuro céu em demasia,
Pesa escurecer bondoso amor,
Quando enegrece o céu na luz do dia.
Dança a chuva, os ventos incostantes,
Dança a multidão se agasalhando,
Lamentos lançam do final hiantes,
sobre a vida, o tempo, assim vão estando.
Dói-me esta cabeça de incessante,
Pensar constante, tempestade aberta,
Esboço em papel desejos de amante,
Silvando ventos na mente deserta.
Que quero, nunca digo nem revelo
Talvez não o revelando, possa tê-lo.
Pesa o escuro céu em demasia,
Pesa escurecer bondoso amor,
Quando enegrece o céu na luz do dia.
Dança a chuva, os ventos incostantes,
Dança a multidão se agasalhando,
Lamentos lançam do final hiantes,
sobre a vida, o tempo, assim vão estando.
Dói-me esta cabeça de incessante,
Pensar constante, tempestade aberta,
Esboço em papel desejos de amante,
Silvando ventos na mente deserta.
Que quero, nunca digo nem revelo
Talvez não o revelando, possa tê-lo.