Desumanizar
Junho 26, 2008
Deprime-me uma máquina electrónica
Que mulher fácil, fútil! Não diz nada
Maravilhosa estrela supersónica
Julgando-se a bela lua aluada.
Deprime-me uma máquina humanóide
Sem coração sem alma, programada
A ter a cor duma febre tifóide
Vivendo na matriz atormentada.
Eu fiz-te uma pergunta e tu respondes
Que ‘não’ como uma máquina que escondes,
O ‘sim’ que eu quero ouvir soar também
Como uma humana má como tu és
Soas-me a pouco humana uma outra vez
Que nem sequer seu mundo próprio tem