Meu véu de Verónica
Junho 23, 2008
…e o rio que corria calmamente
bebendo o brilho intenso dos teus olhos
pensava que era sol que loucamente
lhe aliviava a voz entre os escolhos
e as nuvens que passavam mansamente
gritando a tempestade que assolava
o mundo inteiro entrava em tua mente
no rio... era nas nuvens que eu andava
também tu foste outrora essa miragem
que eu desenhava nessa ampla paisagem
rosto que era o rosto azul do céu
pois nunca fui miragem de ninguém,
nem mundo, nem o céu azul de alguém
Ó Verónica gentil que me apareceu