Com langor...
Junho 05, 2008
...lavo-me com água de poesia,
as minhas mãos manchadas de promessas
vem rouxinol cantar na gelosia
e tu materna orquídea não me esqueças,
não esqueças que meus versos foram sombras,
beijaram-te suavemente os lábios,
tornaram-se na tua boca sábios,
falando no passado onde te assombras.
Beijei o teu vergel róseo e profundo
eu fui hera crescendo nos teus braços,
e tu me transformaste num poeta,
Passei a olhar mais longe a ver mais fundo,
tingir de cor monótonos espaços
a ver-te em nosso amor cortar a meta.