Soneto dedicado a Maria João Brito de Sousa
Março 27, 2008
Num branco espaço há quem muito me anima,
Honrando-me com rápida leitura,
Deixando uma palavra amiga e pura,
Gentil, que ao fraco peito me honra e estima.
Assina em seu soneto uma obra-prima,
Com verso excelso alcança outro horizonte,
Colina, uma montanha, um alto monte,
Por onde ando contente em cada rima.
Lá no alto, um dia, eu hei-de viva vê-la,
Seu nome, cintilando em cada estrela
Formando eterna e bela constelação;
A minha fronte curvo-lhe em respeito,
Com gratidão tamanha, no direito
Pedir-lhe para não pedir perdão.