Previsões
Novembro 19, 2007
Ninguém sabe o que pode acontecer,
No amanhã, pincelado de incerteza,
Saber da Fortuna, ter a certeza
Que vai nevar, brilhar o Sol, chover...
Eu nunca sei sequer que vou escrever,
Sei contemplar calado a Natureza,
E quando choro eu sei que é uma fraqueza,
Que adivinhar não posso, nem conter.
Certeza o Tempo tem, um batimento,
Tão forte quanto a Morte que há-de vir,
Bater-me, na incerteza, um dia à porta;
Por isso, eu lanço ao Mar do Esquecimento,
Tentar saber a hora de partir:
Vivo este grande Amor que me conforta.