A minha Religião
Novembro 15, 2007
A Humanidade incrédula, procura,
O Santo Graal, a Arca da Aliança.
Não lhes concedo assim muita esperança,
Por ser um sonho vão, empresa dura.
Na Terra, o Homem é estranha criatura,
E nisto investe na perseverança,
Deixando no porvir sempre a lembrança,
De como a paz tão frágil nunca dura.
Tão perto está nossa busca divina,
Todo o sentido inverte e nos fascina,
De quem procura em vão e nada encontra;
És toda a religião que necessito,
Perco-me e encontro-me, e medito
Sentindo não ter nada ao Nada contra.