A minha boca anseia um beijo ardente...
Junho 14, 2007
A minha boca anseia um beijo ardente,
Cortado por gorjeios e gemidos,
Ficando os corpos nus adormecidos,
Rolando pelo sono docemente.
A vida chama mas tão indiferente,
Mas tudo ao lado passa e por vencidos,
Neste leito de penas acolhidos,
Não nos demos, por mais que a vida tente.
Quem sabe viver mais do que eu e tu,
Ao meu cola teu corpo fresco e nu,
Aproveitemos curta, a juventude;
À vida mais não peço, mas à vista,
Que tenha delicadas mãos de artista,
Enquanto esculpe em mármore a virtude