Penitência
Fevereiro 22, 2007
Por mais que em vão insista em ignorar-te,
Por mais que a razão chame e não me tente
Não posso amar-te mais abertamente,
Ficando deleitado ao contemplar-te.
No coração, a rédea. Ao adorar-te
Ateio o sentimento em mim dormente
Ilusão teu mundo ser diferente...
Que louves meu silêncio em vão honrar-te!
Teu corpo gracioso é meu tormento
E só no pensamento eu posso amá-lo
Nas praias amplas deste envolvimento.
Talvez possa deixar-me ir neste embalo,
Na eternidade, e que não deixe o vento
Esta minha constância ao procurá-lo.
Por mais que a razão chame e não me tente
Não posso amar-te mais abertamente,
Ficando deleitado ao contemplar-te.
No coração, a rédea. Ao adorar-te
Ateio o sentimento em mim dormente
Ilusão teu mundo ser diferente...
Que louves meu silêncio em vão honrar-te!
Teu corpo gracioso é meu tormento
E só no pensamento eu posso amá-lo
Nas praias amplas deste envolvimento.
Talvez possa deixar-me ir neste embalo,
Na eternidade, e que não deixe o vento
Esta minha constância ao procurá-lo.