Aos críticos
Novembro 02, 2016
Que só me sigam sombras, não espiões
Dos meus defeitos, dos meus manuscritos
Os críticos vivem como escorpiões
Nos áridos desertos dos seus escritos,
Apontam e ampliam imperfeições
Numa histeria de mulher aos gritos
Dá meia volta, ó rei das emoções
E volta para o reino dos malditos
E toma conta bem dos teus súbditos
Dá-lhes amor, encanta-os com canções
Porque a Beleza não me causa atritos
Nem procuro frívolas fricções
Porque é dos feitos que homens viram mitos.
Que só me sigam sombras, não espiões