Sim, tenho mais, vivo, do que mereço...
Março 13, 2006
Sim, vivo tenho mais do que mereço,
Sem levantar à Fortuna minha mão,
Sim, odeia-me mais que qualquer preço,
Pago, pra que tu venças e eu não.
Que te ilumine o anjo que foi amigo,
Parecido não comigo, só contigo.
Dizes que me amas. Não me ames,
Não quero que alguém me ame sem que ofereça,
Meu falso amor que te amargue e reclames,
E esperança? Que ela de mim se esqueça.
Ser vadio, mendigo eis o que eu quero,
Não ter eu de nada, em nada algum esmero.
Se voz apraz saber, Ó Vida, Ó Morte,
Ignoro à vossa boa ou má Sorte.
Sem levantar à Fortuna minha mão,
Sim, odeia-me mais que qualquer preço,
Pago, pra que tu venças e eu não.
Que te ilumine o anjo que foi amigo,
Parecido não comigo, só contigo.
Dizes que me amas. Não me ames,
Não quero que alguém me ame sem que ofereça,
Meu falso amor que te amargue e reclames,
E esperança? Que ela de mim se esqueça.
Ser vadio, mendigo eis o que eu quero,
Não ter eu de nada, em nada algum esmero.
Se voz apraz saber, Ó Vida, Ó Morte,
Ignoro à vossa boa ou má Sorte.