Perdão
Setembro 07, 2006
O que me inquieta é ver-te nesse estado,
Por minha tão grande culpa e, por nada,
E sentindo o teu mar mais revoltado
Pensas que eu não te quero, minha amada.
Talvez eu esteja louco, um pouco eu seja,
Talvez nada até seja, e respirando,
Um pouco, e alegre contigo eu esteja
Possa o Tempo passar e eu te amando.
Pois não vejo outro rosto a não ser,
O teu com que o Sol assim me abençoa,
Pobre de quem não possa conhecer,
O Amor que em vida alto a voz nossa entoa.
Que hoje me traga o Sol um amanhecer,
Talvez na luz clara ande um pouco à toa.
Por minha tão grande culpa e, por nada,
E sentindo o teu mar mais revoltado
Pensas que eu não te quero, minha amada.
Talvez eu esteja louco, um pouco eu seja,
Talvez nada até seja, e respirando,
Um pouco, e alegre contigo eu esteja
Possa o Tempo passar e eu te amando.
Pois não vejo outro rosto a não ser,
O teu com que o Sol assim me abençoa,
Pobre de quem não possa conhecer,
O Amor que em vida alto a voz nossa entoa.
Que hoje me traga o Sol um amanhecer,
Talvez na luz clara ande um pouco à toa.