Alcatraz
Julho 20, 2010
Quantas teias me tecem meus enganos:
Tristezas – cestos de frutos amargos
Viver – prisões, deveres e encargos
Lembranças – trazem vozes de outros anos
Cheias de glória dourada, outras eras,
Onde um puro sorriso conquistava,
E a amargura uma lágrima me dava,
Girando apaixonado noutras esferas.
Agora giro! Enjoo nesta viagem,
Meu velho barco atraco sem bom porto,
Cercado pelas ondas que o mar faz
Bem sei que a vida é breve, uma passagem
De noite vivo, ando de dia morto
Com a alma presa, presa em Alcatraz.